Imagination is funny!
a faculdade ou ação de formar novas ideias, ou imagens ou conceitos de objetos externos não presentes aos sentidos.
Imaginação é um presente que a natureza nos deu a todos. Muitas vezes transcuramos essa qualidade humana ou a usámos de forma inconveniente.

Imaginação é a primeira ferramenta da arte de contar histórias. Para contar histórias, precisas ver a mesma na tua mente. Não te deixes desanimar se para alguns parece mais fácil. Pensa a imaginação como uma língua estrangeira. Outros aprendem mais depressa, mas, com paciência e prática todos lá chegamos.

Para o quê te serve a imaginação numa história?

Quanto mais usares esta ferramenta (imaginação), menos vais precisar de memorizar a história e mais engajamento da plateia vais ter.

Mas, o que entendo como usar a imaginação? Vê por exemplo como usei os meus gestos para contar a história “quanto mais deres mais receberás”.

Vamos praticar?

Escolhe momentos típicos do teu dia e cria uma história sem som dos teus movimentos e ações. Faz as ações com movimentos lentos para poderes pensar em cada ação. Por exemplo imagina que estás a apanhar um copo sob a mesa e a beber água. Lembra, se apanhares algo faz o gesto também de colocá-lo no lugar, não o deixes desaparecer no ar.

Eis uma pequena lista para iniciares. É importante escolher algo que fazes com frequência como:

* Lavar os teus dentes

* Conduzir

* Vestindo as tuas roupas

* Penteando o cabelo

Muitas pessoas erram ao apanharem um objeto com as suas mãos mas não deixam espaço “virtual” suficiente para o mesmo caber onde devia.

Da mesma forma não aceleres a ação. Se estiveres a escovar os dentes, penteando o cabelo ou vestindo uma peça de roupa, garante que levas o tempo que é requerido normalmente. Pensa como o resto do teu corpo reage ao fizeres a ação. Por exemplo, dobras os teus dedos quando calças meias? Se sim, não te esqueças de fazer o mesmo quando estiveres a calçar as tuas meias imaginárias.

Poucas apresentações pedem pantominas. Mas, caso durante uma, sem pensares levantas a mão para apanhares algo imaginário, ou fazes um gesto para apanhar algo numa prateleira, a tua plateia vai notar como parece real. No subconsciente da plateia vão avaliar se estás a falar sobre uma história ou se estás mesmo dentro dela. Se não estiveres dentro nem ela (a plateia) vai se sentir confortável para se aventurar.

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UMA PARÁBOLA

” Um homem que passeava por um campo encontrou-se com um tigre. Deu meia volta e fugiu com o tigre em seus calcanhares. Ao chegar em um precipício, agarrou-se à raiz de uma velha videira e de pendurou-se por sobre o abismo. O tigre farejava-o de cima. Estremecendo, o homem olhou para o fundo do precipício, lá outro tigre esperava ávido a sua queda para devorá-lo. Apenas a videira o sustentava.

Dois ratos, um branco e outro negro, começaram então a roer a raiz. A seu lado, o homem viu um morango silvestre de suculento aspeto. Aferrando-se à videira com uma mão, pode, com a outra, alcançar o morango. Que delícia!… ”

Aquele abraço,

Nuno