Sempre gostei do ponto de vista da Nancy Duarte (www.duarte.com) no seu livro slide:ology no capítulo que ensina como se devem representar os dados (tabelas, gráficos…) nos slides Powerpoint.
Para melhor o compreender é como se a tua amada ou amado te chame: “Amore Amoreee.”
Apesar da palavra Amore ser muito linda não terá sempre o mesmo significado.
Exemplo, suponhamos que “o Amore” (o macho) tem intenções de dar uma volta com os amigos deixando “a Amore” (a fêmea) em casa, o significado do seu chamamento, não será o mesmo de quando ele está na cama chamando o seu Amoreee com as claras intenções de vamos fazer Amore, pois não?
Então, na representação de dados nos slides (com gráficos ou tabelas) é a mesma coisa:
O importante não são os dados, mas sim o seu significado.
Assim, antes de começares a desenhar um gráfico ou tabela o primeiro passo é articular quais as conclusões queres que a plateia adote ao ver os dados representados nos slides.
Podes começar perguntando a ti mesmo:
” que quero que a plateia se lembre em relação a esses dados?”
Normalmente será um ponto de causalidade, como condições que levaram ao significado, ou condições futuras que serão criadas em relação ao significado dos dados.
Uma outra coisa importante na representação de dados durante as apresentações é estar preparado para dar informações adicionais sobre os dados e estar preparado em responder às questões relacionadas com as conclusões.
No caso dos amorosos seria algo do género:
Quando “o Amore” quer ir fazer uma paródia com os amigos deixando a amada em casa ele têm que estar preparado para responder perguntas do tipo com quem, aonde, etc…
No caso “do Amore” chamar com toda a doçura “a Amoreee” para a cama melhor ele estar pronto para responder com ações firmes e duradoiras.
Aquele abraço,
Nuno
PS: que seja uma semana cheia de Amoreeee para todos
